Apesar de todos os benefícios que o uso do coco babaçu traz para a natureza, para a indústria e para a população, seja com funções medicinais ou como uma forma de complementação da renda familiar, o momento do processo de quebra consistia num grande problema para os trabalhadores, pois essa atividade era realizada com o uso de pedras e marretas, instrumentos esses que favoreciam a exaustão e uma obtenção final do produto em questão, num período bastante demorado. No entanto, na região do Cariri, um químico da Fundação Mussambê deu uma contribuição muito significativa para tal problema. O mesmo criou a prensa hidráulica para realizar o serviço, capaz de extrair uma quantidade de óleo que varia de 50 a 60 litros por dia. Esta inovação tecnológica favoreceu melhores condições de trabalho e a quantidade de cocos que um trabalhador conseguia quebrar por dia, 1.000 cocos, deu um salto quantitativo para 8.000 cocos, resultando num aumento considerável na produtividade e seu maior aproveitamento. Além da prensa hidráulica, foi criada a despeliculadora de coco babaçu, que extrai o epicarpo e o mesocarpo, permanecendo apenas o endocarpo e as amêndoas dentro do coco. É só clicar e assistir...
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