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terça-feira, 24 de março de 2009
Tecnologias Sociais melhoram a vida de comunidades
Técnicas foram apresentadas no Seminário Inovação no Agronegócio, realizado pelo Sebrae
Técnicas reaplicáveis e que levam desenvolvimento para diversas comunidades do País foram temas de discussões no último dia do Seminário Inovação no Agronegócio, encerrado sexta-feira (20), em Brasília. Minibarragens de contenção de águas das chuvas, central de comercialização de produtos do Cerrado, equipamentos para a extração do babaçu e banco de sementes comunitário foram as experiências de tecnologias sociais apresentadas no encontro.
Para Larissa Barros, secretária executiva da Rede de Tecnologias Sociais (RTS), a troca de informações sobre essas experiências é importante. “É necessária essa conexão entre as tecnologias para que elas sejam replicadas em mais localidade, suprindo as necessidades de cada comunidade”, diz.
O projeto de construção de pequenas barragens para captar água das chuvas começou a ser difundido em 1993 na região central de Minas Gerais. Hoje, já está também no Piauí e no Ceará. O sistema ajuda a elevar a água no solo, propiciando assim plantios como alimentos para a família e aproveitamento do excedente para a comercialização.
Outro ponto enfatizado pelo coordenador do projeto, Luciano Cordoval de Barros, é que a técnica ajuda a eliminar o caminhão-pipa. “Em 2007, começamos experiências com barraginhas artesanais para quintais urbanos”, conta. Nesse caso, são aproveitadas águas de escoamentos de telhados, por exemplo.
A Central de Comercialização de Produtos do Cerrado é mais uma experiência que apóia comunidades no seu desenvolvimento social e econômico. Ela já apóia 30 grupos em seis estados: Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul.
De acordo com o coordenador executivo da Central, Luís Roberto Carrazza, a idéia é articular a comercialização entre empreendimentos do Cerrado e promover a inserção dos produtos comunitários no mercado. “A central também funciona como um centro de disseminação de informações e apoio para a melhoria dos processos produtivos, organizacionais e de gestão”, diz.
Para Larissa Barros, secretária executiva da Rede de Tecnologias Sociais (RTS), a troca de informações sobre essas experiências é importante. “É necessária essa conexão entre as tecnologias para que elas sejam replicadas em mais localidade, suprindo as necessidades de cada comunidade”, diz.
O projeto de construção de pequenas barragens para captar água das chuvas começou a ser difundido em 1993 na região central de Minas Gerais. Hoje, já está também no Piauí e no Ceará. O sistema ajuda a elevar a água no solo, propiciando assim plantios como alimentos para a família e aproveitamento do excedente para a comercialização.
Outro ponto enfatizado pelo coordenador do projeto, Luciano Cordoval de Barros, é que a técnica ajuda a eliminar o caminhão-pipa. “Em 2007, começamos experiências com barraginhas artesanais para quintais urbanos”, conta. Nesse caso, são aproveitadas águas de escoamentos de telhados, por exemplo.
A Central de Comercialização de Produtos do Cerrado é mais uma experiência que apóia comunidades no seu desenvolvimento social e econômico. Ela já apóia 30 grupos em seis estados: Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul.
De acordo com o coordenador executivo da Central, Luís Roberto Carrazza, a idéia é articular a comercialização entre empreendimentos do Cerrado e promover a inserção dos produtos comunitários no mercado. “A central também funciona como um centro de disseminação de informações e apoio para a melhoria dos processos produtivos, organizacionais e de gestão”, diz.
Babaçu
A tecnologia empregada na atividade de extração do óleo de babaçu também levou avanço para as quebradeiras de coco. A tarefa, antes realizada com uma machadinha, ganhou agilidade e rentabilidade com o uso de maquinários, um kit desenvolvido para aproveitar totalmente o babaçu. Essa tecnologia social gera novos postos de trabalho e garante renda no campo.
O coordenador do Núcleo de Tecnologia Social da Fundação Mussambê, Daniel Walker, explicou a evolução dos maquinários e a transformação causada na comunidade. “Em comunidades que extraíam o óleo usando o pilão, no método artesanal, o trabalho de uma semana rendia aproximadamente 20 litros de óleo. Com menos esforço, a prensa hidráulica permite a extração de 150 litros por dia”, conta.
O coordenador do Núcleo de Tecnologia Social da Fundação Mussambê, Daniel Walker, explicou a evolução dos maquinários e a transformação causada na comunidade. “Em comunidades que extraíam o óleo usando o pilão, no método artesanal, o trabalho de uma semana rendia aproximadamente 20 litros de óleo. Com menos esforço, a prensa hidráulica permite a extração de 150 litros por dia”, conta.
Sementes
Outra tecnologia social apresentada no seminário foi a experiência do banco de sementes da Paraíba. O banco foi criado para distribuição e armazenagem de sementes, mas além de garantir o material para o plantio, também é responsável pela recuperação de sementes nativas.
Segundo José Rego Neto, membro da comissão de sementes da Articulação do Semi-árido Paraibano (ASA), hoje já são 250 bancos no estado da Paraíba, que atendem cerca de sete mil famílias em 70 municípios.
Segundo José Rego Neto, membro da comissão de sementes da Articulação do Semi-árido Paraibano (ASA), hoje já são 250 bancos no estado da Paraíba, que atendem cerca de sete mil famílias em 70 municípios.
Por Giovana Perfeito, da Agência Sebrae de Notícias (ASN)
Reportagem exibida no site: /www.rts.org.br, no dia 23 de março de 2009
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